sábado, 1 de outubro de 2011

Será que sou eu que complico tudo...

Não sei porquê sumi assim, talvez significa que sumí de tudo, todos... ainda não me reencontrei, e no estado em que estou, é melhor assim. Afinal, se não posso fazer certas coisas, é melhor deixar assim mesmo.
A solidão está me consumindo. Sinto falta de alguém comigo, mas como... se apenas metade de mim eu posso entregar... a outra, a principal, não posso. E, sei que ninguém vai me querer pela metade.
A faculdade têm me tomado muito tempo, mas ainda não sei se é produtivo. Olho para as pessoas, e fico pensando: O que faço aqui, com essas pessoas tão diferentes de mim, um bando de evangélicos medíocres que "colocam tudo na mão de Deus, e se Ele quiser, bem. Se não quiser, tá bem também.
Sem falar nos burros de plantão. Não sabem nada e nem porquê estão lá...
Coisa mais estranha, vejo tanta gente com amigos, amores e tudo o mais na faculdade, vejo gente que se descobre, arruma amigos para a vida toda, se identifica, sente saudades e tal. Mas eu, não sinto nada disso.
Não sei se o melhor caminho é mudar de classe, pois me sinto só. E quando estou rodeada deles, é pior. A minha conversa nunca é do nível deles. Ou são infantís demais, ou caretas.
E têm aquela turminha de metidinhos que não deixam outras pessoas se aproximarem...
Mas não sei até quando aguento.
Sinto que isso está interferindo no meu rendimento, pois as energias não são as mesmas. Então, é óbvio que o rendimento cai..
E quando vejo pessoas que combinam comigo, têm os mesmos papos, pensamentos, pasmem, são os jovens professores.
E o que mais me dói, é que são pessoas um pouco mais velhas que eu, que aproveitaram a juventude, tiveram o apoio dos pais, bons colégios, estudos de primeira linha, e hoje, são formados, descolados, independentes. E eu, nem me atrevo à falar a idade. Pra mim, é vergonhoso.
Mas continuo seguindo, imaginando como seria a minha vida hoje, se eu tivesse ido por outro caminho... mas... agora, faz parte.
Agora, estou vendo o Rock In Rio pela internet. Poderia estar lá, mas né, falta a bendita da coragem, do planejamento.
Acho que a carência está começando a me afetar, tenho um professor que é "o cara" e eu, fico imaginando como seria a minha vida ao lado dele, seja como amiga, ou namorada, e porquê não...
talvez se eu tivesse o mesmo nível intelectual e profissional do dele, teria uma chance...
Mas é lógico que o cara nem me olha. Sou apenas uma cabeça no meio de tantas...
Eu, e meus amores impossíveis. Uma explicação, está na psicologia. Sempre me interessar por pessoas que nunca ficariam comigo. E assim, afastar a realidade da vida. Podendo namorar alguém de carne e osso. Mas néh, temos que complicar...

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